UM FELIZ NATAL E UM ABENÇOADO ANO NOVO !!!

"Que você consiga uma casa maior, mas que quase todos os cômodos fiquem vazios por sua família estar unida ao redor de uma única mesa.

Que você compre o carro dos seus sonhos, e descubra que ele pode ficar parado na garagem enquanto você caminha de mãos dadas por um parque.

Que você realize o desejo de comprar uma TV enorme, 3D, com home theater, mas que ela permaneça desligada durante o jantar, para que você possa ouvir como foi maravilhoso o dia da sua família.

Que sua conta bancária esteja satisfatoriamente recheada, mas sobretudo, que você tenha em seu bolso um ou dois reais para comprar algodão doce e saboreá-lo sujando os dedos.

Que você tenha um excelente plano de saúde, mas que se esqueça que ele existe por não precisar usá-lo.

Que você jante em badalados restaurantes para descobrir que a maior chef que existe, cozinha todos os dias dentro da sua casa.

Que sua internet trafegue em altíssima velocidade, mas que sua melhor rede seja aquela pendurada entre duas árvores, onde você possa ouvir os pássaros cantarem.

Que você tenha um smartphone de última geração, mas que não precise usá-lo para dizer às pessoas mais importantes da sua vida o quanto elas são especiais.

Que você tenha um tablet, mas que use mais as pontas dos seus dedos para fazer cafunés do que para mandar e-mails.

Que você possa comprar boas roupas, bolsas e relógios, mas que sua verdadeira marca seja a "inspiração" deixada pelos lugares por onde passará.

E que assim, conquistando tudo o que você sempre quis, você descubra que mais importante do que aquilo que você tem, é o que você faz com tudo o que conquistou. (Mauricio Louzada)”

Feliz Natal!

"BARBOSA LESSA" - 85 anos de um ícone gaúcho

13/12/1929, nascia um dos 20 gaúchos que marcaram o século XX

Luiz Carlos “BARBOSA LESSA” nasceu em 13 de dezembro de 1929, numa chácara nas imediações da histórica vila de Piratini (capital farroupilha), RS. Devido à dificuldade para cursar uma escola regular, teve de aprender as primeiras letras e quatro operações com sua própria mãe, a qual, ao se improvisar de professora, também lhe ensinou teoria musical, um pouco de piano e, inclusive, uma novidade na época chamada datilografia.

Indo cursar o Ginásio Gonzaga, na cidade de Pelotas , aos doze anos fundou um jornal escolar ("O Gonzagueano"), em que publicou seus primeiros contos regionais ou de fundo histórico. E também fundou o conjunto musical "Os Minuanos", que pretendia se especializar em música regional gaúcha mas que, por inexistência de repertório àquela época, teve de se conformar com o gênero sertanejo e um tanto de música urbana brasileira.

Para cursar o “Segundo Grau” colegial, transferiu-se para Porto Alegre, ingressando no Colégio Júlio de Castilhos. Aos dezesseis anos de idade já colaborava para uma das principais revistas brasileiras de cultura - "Província de São Pedro" - e obteve seu primeiro emprego como revisor e repórter da "Revista do Globo".

No ano seguinte participou da primeira Ronda Crioula/Semana Farroupilha e, munido de um caderno de aula para coletar assinaturas de eventuais jovens que se interessassem pelo assunto, tomou a iniciativa para a fundação do primeiro Centro de Tradições Gaúchas (CTG), o "35".

Nesta agremiação ele retomou seu interesse pela música regional e, na falta de repertório, foi criando suas primeiras canções, tais como a toada "Negrinho do Pastoreio" - hoje um clássico da música regional gaúcha.

Bacharel pela Faculdade de Direito de Porto Alegre (UFRGS), 1952.

Formando com seu amigo “Paixão Côrtes” uma abnegada dupla de pesquisadores, de 1950 a 1952, realizou o levantamento de resquícios de danças regionais e produziu a recriação de danças tradicionalistas. Resultado dessa pesquisa da dupla foi o livro didático "Manual de Danças Gaúchas" e o disco long-play (o terceiro LP produzido no Brasil) "Danças Gaúchas", na voz da cantora paulista Inezita Barroso.

Incentivou a realização do Primeiro Congresso Tradicionalista do Rio Grande do Sul, levado a efeito na cidade de Santa Maria, em 1954, quando apresentou e viu aprovada sua tese de base socióloga "O Sentido e o Valor do Tradicionalismo", definidora dos objetivos desse movimento.

Em 1956 montou um grupo teatral para apresentação de sua comédia musical "Não te assusta, Zacaria!", e saiu divulgando as danças e os costumes gauchescos por todas as regiões do Rio Grande do Sul, colhendo aplausos também nas cidades de Curitiba e São Paulo.

Residiu na capital paulista até 1954, envolvido com produção de rádio, televisão, teatro e cinema, detendo-se finalmente na área de propaganda e relações públicas. Chefe do  grupo de criação da Jr. Walter Thompson Publicidade e chefe de relações públicas do Banco Crefisul de Investimentos.

Voltou a Porto Alegre em 1974, já como especialista em Comunicação Social, tendo trabalhado na Mercur Publicidade e Companhia Riograndense de Saneamento, CORSAN. Aposentou-se como jornalista em 1987.

Na administração do Governador Amaral de Souza, foi Secretário Estadual da Cultura, tendo então idealizado para Porto Alegre um centro oficial de cultura acadêmica, que veio a pré-inaugurar em março de 1983: a “Casa de Cultura Mário Quintana”.

Mantinha uma pequena reserva ecológica, "Sítio Água Grande", no município de Camaquã, onde residia com sua esposa Nilza, dedicada à produção artesanal de erva-mate e plantas medicinais.

Teve destacado nome na música popular e na literatura. Dentre suas músicas, sempre de cunho gauchesco, destacam-se "Negrinho do Pastoreio", "Quero-Quero", "Balseiros do Rio Uruguai", Levanta, Gaúcho!", "Despedida", "Quando sopra o Minuano", bem como as danças tradicionalistas em parceria com Paixão Côrtes.

E numa bibliografia de cerca de cinqüenta títulos, destacam-se os romances "República das Carretas" e "Os Guaxos" (prêmio 1959 da Academia Brasileira de Letras), os contos e crônicas de "Rodeio dos Ventos", o ensaio indigenista "Era de Aré", a tese pioneira "O sentido e o Valor do Tradicionalismo", o ensaio "Nativismo, um fenômeno social gaúcho", "Mão Gaúcha, introdução ao artesanato sul-rio-grandense", o álbum em quadrinhos "O Continente do Rio Grande" (com desenhos de FLávio Colin) e os didáticos "Problemas brasileiros, uma perspectiva histórica"", "Rio Grande do Sul, prazer em conhecê-lo", e "Primeiras Noções de Teatro". Também os dois volumes do Almanaque do Gaúcho.

Foi Conselheiro Honorário do MTG - Movimento Tradicionalista Gaúcho.

Escreveu cerca de 61 obras, entre contos, músicas e romances. Participou intensivamente do processo de construção do Movimento Tradicionalista que registrou e difundiu a cultura gaúcha do homem do campo. Em 1948, ele com 19 anos de idade junto com um grupo de colegas do ensino secundário criaram o Movimento Tradicionalista Gaúcho e o primeiro CTG (Centro de Tradições Gaúchas) da História, definindo as características do que hoje é considerado o tipo "Gaúcho".

Dentre suas obras mais conhecidas destacam-se Rodeio dos ventos, um épico sobre como seria vida do povo gaúcho, e Os guaxos, pelo qual recebeu prêmio em 1959 da Academia Brasileira de Letras.

Ao mesmo tempo em que se dedicava à implantação do tradicionalismo, Lessa passou a pesquisar a música regional. Em 1957, criou a popular toada Negrinho do Pastoreio, canção é baseada na lenda do jovem escravo que, ao perder a tropilha de cavalos do patrão, é agrilhoado a um formigueiro para ser devorado pelos insetos. A canção de Barbosa Lessa foi cantada por dezenas de intérpretes, entre eles Inezita Barroso, Leopoldo Rassier e a dupla Kleiton & Kledir.

Luiz Carlos Barbosa Lessa (Piratini, 13 de dezembro de 1929 — Camaquã, 11 de março de 2002) foi um folclorista, escritor, músico, advogado e historiador brasileiro).

BARBOSA LESSA

MORTE OU VIDA ETERNA ???

( Juarez Machado de Farias )

•Como dizer que “morreu” alguém que, a todo momento, se manifesta no cotidiano do povo rio-grandense o qual tanto foi exaltado por tão conterrâneo?

•Pelos tesouros literários, ativismo cultural e músicas que nos legou, o lugar de BARBOSA LESSA é a VIDA ETERNA na memória de todos os que entendem o inestimável valor do folclore de um povo.

SIM, BARBOSA LESSA ESTÁ VIVO QUANDO...

•- a cada dia sorvemos o chimarrão, solitariamente, em dupla ou em uma roda fraterna;

•- quando folheamos seus tantos livros, muitos dos quais nos fazem rir, por seu fino humor, a exemplo de alguns causos nas obras “O Boi das Aspas de Ouro” ou “Histórias para sorrir”;

•- quando ligamos o rádio pela manhã ou à tardinha, num programa chamado “regionalista” para ouvirmos causos, poesias, músicas, curiosidades do universo pampeano;

•- quando vestimos a pilcha do gaúcho, ou somente um adereço apenas dessa indumentária que já foi ridicularizada a ponto de, em 1954, no Cinema Ritz, em Porto Alegre, um senhor ter sido barrado na porta por estar vestido “à gaúcha”;

•- quando avistamos um CTG (Centro de Tradições Gaúchas) com sua simplicidade e ao mesmo tempo com o forte simbolismo da vida rural;

•- quando falamos “tchê”, “capaz”, “barbaridade” e uma infinidade de outros termos que distinguem a fala do povo rio-grandense dos demais Estados do Brasil;

•- quando escutamos as músicas “Negrinho do Pastoreio” e “Quero-Quero”, ambas de Barbosa Lessa, e nos parecem tão antigas como “Boi Barroso” e “Prenda Minha”, tamanha é a popularidade que as mesmas ganharam;

•  Em todos esses gestos, está VIVO Barbosa Lessa, pois foi um homem que dedicou sua vida inteira para fortalecer uma identidade cultural que estava sufocada pela moda que vinha dos Estados Unidos, ante o efeito do pós-guerra mundial.

•BARBOSA LESSA está vivo em cada ato de cordialidade e de humildade entre as pessoas identificadas com a cultura rio-grandense pois, embora, com fortes convicções, jamais as impôs a quem quer que seja...

•Fontes :

•www.paginadogaucho.com.br

•www.juarezmachadodefarias.blogspot.com

•www.gederbarbosa.blogspot.com

* Géder Barbosa - Acadêmico da ACANDHIS ( Academia Canguçuense de História ) - cadeira LUIZ CARLOS "BARBOSA LESSA",

NICO DUARTE é Homenageado no Jornal ZERO HORA

Meu Bisavô, ANTÔNIO FLORÊNCIO ( NICO ) DUARTE, nascido em 07/11/1852 e falecido em 22/09/1954, com 102 anos, foi homenageado hoje em matéria do Jornal ZERO HORA.

NICO DUARTE foi pecuarista, juíz de Paz e Presidente do Conselho Municipal de Canguçu - RS
 por mais de 10 anos, em meados de 1900...

I ENCONTRO SUL RIOGRANDENSE DA FAMÍLIA LESSA

VEM AÍ O

"I ENCONTRO SUL RIOGRANDENSE DA FAMÍLIA LESSA"

DIA : 18/01/2015

LOCAL : Sede Social do CTG SINUELO - Canguçu - RS

Programação : 

08:30h - Recepção dos Convidados
10:00h - "A Origem da Família Lessa " - por Géder Barbosa - Acadêmico da ACANDHIS - Academia Canguçuense de História;
12:00h - Almoço ( por adesão dos Convidados );
14:00h" A Genealogia da Família LESSA - Descendentes de ANTÔNIO FERNANDES LESSA ( IMIGRANDE PORTUGUÊS, NASCIDO EM 1759 NA ILHA DA MADEIRA ).  - por Géder Barbosa - Acadêmico da ACANDHIS - Academia Canguçuense de História;

* Será aberto espaço para apresentações dos convidados sob inscrição antecipada.

ANTÔNIO FERNANDES LESSA - filho de MANOEL FERNANDES LEÇA e LUIZA DA PONTE - naturais da ILHA DA MADEIRA ( PORTUGAL ) -  estabeleceu-se na Localidade de Boqueirão ( interior de São Lourenço do Sul ). Possui vasta descendência em CANGUÇU, SÃO LOURENÇO DO SUL, CAMAQUÃ, PELOTAS, PIRATINI e região.

CTG SINUELO INAUGURA ESTÁTUA DE SEU PATRONO

Armando Ecíquio Peres  - 04/08/2005

Em almoço festivo realizado hoje   ( 15/11 ) com a presença de amigos e associados, o CTG Sinuelo, que este ano completou 50 anos de fundação, reinaugurou oficialmente sua sede social, depois de inumeras reformas estruturais; e aproveitou para prestar sua eterna homenagem ao seu Patrão de Honra        ( e um dos fundadores da entidade, em 20/09/1964 ) ARMANDO ECÍQUIO PERES, que hoje com 97 anos de idade ainda continua sendo o "Esteio Mestre" do CTG SINUELO de Canguçu, cuja história já está gravada nos anais  do RG do Sul, por tantas Glórias e Títulos conquistados .

nova fachada do CTG Sinuelo

Adair Prestes dos Santos, Armando Ecíquio Peres e patroa Rosane Zanetti

Patrono Armando Ecíquio Peres e patroa Rosane Zanetti

Invernada Artística "Os Veteranos" do CTG Sinuelo

Saiba mais sobre o CTG Sinuelo :

http://zuleicareyesbarbosa.blogspot.com.br/2014/09/ctg-sinuelo-gaucho-em-qualquer-pago.html

MAIS UM CAPÍTULO DA HISTÓRIA DO CTG SINUELO NO RIO DE JANEIRO

CAROS AMIGOS !

NOS ÚLTIMOS DIAS ( de 09 a 12/10 ) TIVE A IMENSA SATISFAÇÃO DE ACOMPANHAR A INVERNADA ARTÍSTICA 'OS VETERANOS' DO CTG SINUELO DE CANGUÇU, DA QUAL SOU INSTRUTOR ( POSTEIRO ), AOS PAGOS DO RIO DE JANEIRO, PARA ESCREVER MAIS UM CAPÍTULO DESTE INTERCÂMBIO CULTURAL QUE NESTE ANO COMPLETOU 27 ANOS...COM DUAS BELÍSSIMAS APRESENTAÇÕES DE NOSSO GRUPO.

FOI MINHA PRIMEIRA VIAGEM AÉREA... E MINHA PRIMEIRA VISITA A "SOCIEDADE SUL RIOGRANDENSE - RJ", ONDE TIVE O PRIVILÉGIO DE CONHECER NOVOS AMIGOS, QUE NOS RECEBERAM DE MANEIRA TÃO CALOROSA; ASSIM COMO OS AMIGOS DE TANTOS ANOS, DA "ESTÂNCIA TURÍSTICA JONOSAKE", DE ITAGUAÍ - RJ.

26 ANOS SE PASSARAM DESDE MINHA PRIMEIRA VISITA AO RIO DE JANEIRO, QUANDO TIVE O PRIVILÉGIO DE CONHECER PESSOAS ESPECIAIS COMO NORMA E JOAQUIM INOUE, E SUAS FILHAS SAMI E KEIKO, A FAMÍLIA JONOSAKE, PROPRIETÁRIOS DE UM PEQUENO SÍTIO DE LAZER ( SITIO JONOSAKE ), QUE HOJE SOB O COMANDO DE KEIKO INOUE E SEU ESPOSO AKIRA TAGUTI SE TRANSFORMOU NA ESTÂNCIA TURÍSTICA JONOSAKE, RECEBENDO E ANIMANDO UM PÚBLICO EM TORNO DE 4 MIL PESSOAS POR FIM DE SEMANA, DIVULGANDO A NOSSA CULTURA GAÚCHA COM O BELÍSSIMO "GRUPO FOLCLÓRICO JOAQUIM INOUE".

A SOCIEDADE SUL RIOGRANDENSE, QUE NO PRÓXIMO MÊS COMPLETA 157 ANOS DE EXISTÊNCIA,  COMANDADA PELO AMIGO SR. AMÉRICO SERPA,  FOI FUNDADA NO RIO DE JANEIRO PELO GAÚCHO "FARROUPILHA" ANTÔNIO ALVARES PEREIRA, O "CORUJA",  PARA REUNIR OS GAÚCHOS QUE HAVIAM SIDO LIBERTOS APÓS O FIM DA "EPOPÉIA FARRAPA". HOJE ABRIGANDO TAMBÉM O CTG "DESGARRADOS DO PAGO"

TIVEMOS A SATISFAÇÃO DE APRESENTAR UM POUCO DE NOSSA CULTURA GAÚCHA PARA EM TORNO DE 400 GAÚCHOS QUE POR LÁ RESIDEM,

AS VISITAS AOS PONTOS TURÍSTICOS FORAM UMA ATRAÇÃO À PARTE, ONDE AS BELÍSSIMAS PAISAGENS CONTRASTAM COM A PRESENÇA DOS "BRUCUTÚS" DA FORÇA NACIONAL NAS ZONAS CRÍTICAS DA "CIDADE MARAVILHOSA".

DEPOIS DE TUDO QUE VIVENCIAMOS NESTES 4 DIAS QUE POR LÁ ESTIVEMOS; DEPOIS DE REVER VELHOS AMIGOS, E CONHECER OUTROS TANTOS, PODEMOS AFIRMAR COM CERTEZA QUE O RIO DE JANEIRO CONTINUA LINDO !!!

SAIBA MAIS SOBRE NOSSA VISITA À SOCIEDADE SUL RIOGRANDENSE :

http://www.ocariucho.com.br/apresentacao-do-grupo-os-veteranos-de-cangucu-na-sociedade-sul-riograndensers.html

IMAGENS DO MEU RIO GRANDE DO SUL ANTIGO E SEUS VIZINHOS

Do autor de “Geoglifos Gaúchos”, o livro “Imagens do meu Rio Grande do Sul antigo e seus vizinhos”-  volume 1 - é uma coletânea de mais de 400 imagens relacionadas à história e à cultura gaúcha. Registros visuais que mostram cenas comuns não só no Rio Grande do Sul, mas também em seus vizinhos : Argentina, Uruguai, Paraguai, Santa Catarina e Paraná. E, como não poderiam faltar, de Canguçu.

Pinturas antigas retratando o sul entre os séculos 18 e 20; mapas antigos do estado e da região; o gaúcho em fotos antigas; costumes, as velhas estâncias e casas de campanha; o gado; as mangueiras; os tropeiros e as charqueadas e frigoríficos antigas. Esses são os temas aos quais o livro mostra em imagens de época e em fotos antigas e recentes, de diversos artistas e fotógrafos. Muitas delas coloridas, e outras em preto e branco.

Já dizia o velho ditado: “Uma imagem vale mais que mil palavras”. Por esse motivo o autor se preocupou em mostrar todas elas com brevíssimas descrições, dando mais espaço às centenas de iconografias presentes na publicação. Tudo isso para tornar a experiência do leitor a mais leve e agradável possível. 

Garanta o seu na LIVRARIA E PAPELARIA STOFFELS, em Canguçu/RS. Página do livro no Facebook:
www.facebook.com/imagensdoRS

O Livro “Imagens do meu Rio Grande do Sul antigo e seus vizinhos” esta disponível a partir do dia 12/09/2014 em mais de 40 cidades do Rio Grande do Sul e região.

VEJA NO MAPA OS PONTOS DE VENDA em: Porto Alegre, Pelotas, Alegrete, Bagé, Bento Gonçalves, Bom Jesus, Caçapava do Sul, Cachoeira do Sul,

Camaquã, Canela, Canguçu, Caxias do Sul, Cruz Alta, Dom Pedrito, Erechim, Frederico Westphalen, Gramado, Ijuí, Jaguarão, Novo Hamburgo, Osório, Palmeira

das Missões, Passo Fundo, Pinheiro Machado, Piratini, Quaraí, Rio Grande, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santa Vitória do Palmar, Santana do

Livramento, Santiago, Santo Ângelo, São Francisco de Paula, São Gabriel, Torres, Uruguaiana, Vacaria e Viamão (RS), e também em Laguna (SC):

https://mapsengine.google.com/map/viewer?hl=pt-BR&mid=zP8yiBbEdQtY.k8fYJA4pxNRA

ASSIM NASCEU UM GIGANTE - CTG SINUELO - 50 ANOS

PARABÉNS AO CTG SINUELO PELOS SEUS 50 ANOS, 

E ÀS PRENDAS E PEÕES QUE FIZERAM E FAZEM PARTE DESTA HISTÓRIA !!!

Amigos Canguçuenses

Escutem-me um momento,

Em que usarei meu talento,

Para rimar ao meu modelo,

Já que tomei como apelo,

O que o povo me pediu,

Lhes conto como surgiu

O CTG Sinuelo.

Surgiu de um grupo folclórico,

Que tinha este mesmo nome, 

Pequeno grupo de homens,

Junto a esposas e filhos,

Foram entrosando-se aos trilhos,

Dos costumes aqui do sul,

Na garagem do Raul,

Lá na Julio de Castilhos.

E nesta mesma garagem,

Dia 20 de setembro,

Eu era piá mas me lembro,

E em rimas conto a vocês,

Dia bendito em que,

O grupo se reunia,

E a noite do mesmo dia,

Foi fundado o CTG.

No ano sessenta e quatro,

Foi que deu-se a fundação,

Do Centro de Tradição,

Que batizaram Sinuelo,

E a indiada arrepiava o pêlo,

Vendo o Sinuelo em progresso,

Descambando para o sucesso,

E ninguém mais pode conte-lo.

E lá no seu Raul Silveira,

O grupo foi reunido,

E então ficou decidido,

De construirem o galpão,

Trocaram idéias e opinião,

Entre eu não quero, tu queres ?

E elegeram Armando Peres,

Como primeiro patrão.

Seu Armando foi patrão,

Vários anos com sucesso,

Levou o Sinuelo em congresso,

Festas tradicionalistas,

Gaiteiro e repentista,

Levou sempre em excursões,

Defendendo as tradições,

Da querência nativista.

Depois vieram outros patrões,

Que ocuparam este cargo,

E levaram a passo largo,

Nosso Sinuelo pra gloria,

Já conseguimos vitoria,

No campo da tradição,

São honras que ficarão,

Imortais na nossa história.

Pois lembro em setenta e quatro,

Quando em São Borja estivemos,

Nós por lá comparecemos,

Para disputa preparados,

Prendas de todos os lados,

Estavam lá reunidas,

Pois la seriam escolhidas,

As 1°s prendas do Estado.

Daqui o Sinuelo levou,

Uma prenda competente,

Bonita e inteligente,

Faixa presa as ilhargas,

Venceu disputas amargas,

E no final ergueu a taça,

Nossa Chinoca lindassa,

Janete Cardoso Vargas.

E trouxe para Canguçu,

Este titulo honroso,

E o Sinuelo vitorioso,

Cresceu um palmo este dia,

Sua bandeira se erguia,

Majestosa e tremulando,

Como que compartilhando,

Da nossa imensa alegria.

Do Sinuelo já saiu,

Conselheiro e conselheira,

E para a vigésima primeira,

Região Tradicionalista,

Saiu seu Armando, o artista,

Coordenador competente,

Que soube levar em frente,

Seu plano e pontos de vista.

Hoje com 50 anos,

Nosso Sinuelo e' idoso,

Centro Nativo e glorioso,

Da prenda, o pingo e o trago,

Dar carinho e muito afago,

De nossas prendas e' o sistema,

E da peonada o lema:

E' ser "Gaúcho em qualquer pago".

Hoje a patroa Rosana,

Do Sinuelo o passo acerta,

E sobre seu mando desperta,

Para muita gloria futura,

Sinuelo, e' vertente pura,

Das tradições de outrora,

Onde as gerações de agora,

Bebem goles de cultura.

E eu, como peão do Sinuelo,

Sendo um Taura em qualquer pago,

Um grande desejo eu trago,

E ao pedir tiro o chapéu,

Que quando Deus com um soveu,

Me aprisionar, de-me o luxo,

Permita-me ser gaúcho'

Também nos pagos do céu.

( E assim nasceu o Gigante , José Carlos Vargas Duarte - Cacalo ) 

BATALHA DO SEIVAL - 178 ANOS

Era manhã de 10 de setembro de 1836, quando Antônio de Souza Neto liderou cerca de 400 homens no campo dos Menezes, em Candiota, próximo às margens do Rio Jaguarão. Ali, um dos mais importantes embates da Revolução Farroupilha ocorrera: a Batalha do Seival.
Os farrapos de Neto duelaram contra soldados imperiais liderados por João da Silva Tavares. Na margem esquerda da BR-293, no sentido Bagé/Pelotas, um monumento alusivo à batalha foi erguido para relembrar o embate.

Segundo a história, era próximo das 9h quando os tiros das carabinas deram início ao duelo. Em seguida, os cavaleiros farroupilhas seguiram a galope em direção à cavalaria imperial, composta por quase 500 homens. O encontro das tropas fez o metal das espadas rangir e ecoar pelos campos.

Apesar do número inferior de soldados, os farroupilhas venceram o sangrento combate. Talvez  tenha sido este o exato motivo que levou Neto a proclamar, no dia seguinte (11 de setembro de 1836), a República Rio-Grandense. Bem ali, em meio ao Campo dos Menezes, onde hoje fica Candiota.

Géder - 12/01/2013

A batalha do Seival teve uma importância muito maior pelo desfecho que acabou gerando do que de fato por ter sido uma vitória tão expressiva e estrategicamente vantajosa, ela aconteceu próxima ao Arroio do Seival, entre os beligerantes, a tropa imperial que era comandada por João da Silva Tavares, vinha do Uruguai em direção a Rio Grande, e ao passar pelos arredores de Bagé o comandante decidiu atacar a tropa farroupilha que era comandada por Antônio de Souza Netto, e no dia 10 de setembro de 1836, ocorreu à batalha do Seival, onde apesar dos caramurus contarem com um contingente de 560 soldados contra 430 soldados farroupilhas, os farroupilhas se superaram e acabaram destroçando a tropa caramuru, que perdeu 180 soldados mortos, 60 feridos e 116 presos, e do lado farroupilha as baixas foram mínimas.

No dia seguinte a batalha do Seival, os soldados e alguns comandantes republicanos que participaram da batalha como Joaquim Pedro Soares e Manoel Lucas de Oliveira, inspirados pela grande vitória pressionavam o comandante da tropa para que proclamassem a Republica, se desligando do Império brasileiro, e o então Coronel Antônio de Souza Netto, mesmo sem comunicar seus superiores como o líder Bento Gonçalves, no dia 11 de setembro de 1836, no Campo dos Menezes, redigiu a Proclamação de Independência do Rio Grande conforme descreveu Carlos Urbim (2008).

Bravos companheiros da Primeira Brigada de Cavalaria! Ontem obtivestes o mais completo triunfo sobre os escravos da Corte do Rio de Janeiro, a qual, invejosa das vantagens locais da nossa província, faz derramar sem piedade o sangue dos nossos compatriotas para, deste modo fazê-la presa das suas vistas ambiciosas. Camaradas! Nos a que compomos a Primeira Brigada do exército liberal, devemos ser os primeiros a proclamar, como proclamamos, a independência desta Província, a qual fica desligada das demais do Império, e forma um Estado Livre e independente, com o titulo de Republica Rio-grandense, e cujo manifesto as nações civilizadas se fará competentemente. Camaradas! Gritemos pela primeira vez: Viva a Republica Rio-grandense! Viva a Independência! Viva o Exército republicano rio-grandense. (URBIM. 2008. p. 72; 73).

E assim nascia a Republica Rio-grandense, que existiria para os farrapos até a assinatura do acordo de paz em 1845, e por essa republica que os farrapos passariam desde então a lutar, defendendo a sua própria bandeira, e buscando não mais seus direitos com o Império do Brasil e sim o reconhecimento de seu estado independente e desligado totalmente do Brasil.

Fontes : http://www.jornalfolhadosul.com.br/

http://republicariograndense.wordpress.com/